VOCÊ PRETENDE ADQUIRIR UM ANIMAL?
Dicas e cuidados com alimentação, vacinação, educação, castração – PROJETO BATALHA ANIMAL – SÃO PAULO
A posse responsável:
A adoção ou compra de um animal requer algumas reflexões:
Cães e gatos podem durar entre 10 à 18 anos, e serão sempre dependentes de seus donos. Desta forma quem adquire um animal terá um compromisso por muitos anos. É Importante considerar alguns aspectos como: tempo para cuidar do animal, gastos com alimentação, vacinas, veterinário, produtos para controle de parasitas, banho, tosa (nas raças peludas), e local adequado para abrigá-lo.
Pesquisas realizadas sobre animais abandonados trazem motivos que não justificam esta atitude: casamento, separação, nascimento, viagens, mudança, gastos, trabalho, entre outros.
Filhotes de cães e gatos exercem um fascínio sobre as pessoas, porém deve-se evitar agir por impulso antes da aquisição de um mascote, para que passada a fase do encantamento, o mesmo não seja descartado.
Animal não é objeto, sente fome, medo, alegria, tristeza.
Jogar um animal na rua é atitude cruel e irresponsável.
Abandonar animais é crime.
Educando sem agressão:
Roer móveis, sapatos, e outros objetos da casa é um comportamento comum em filhotes de cães e gatos e outros bichinhos. Para evitar surpresas desagradáveis, só deixe o animal solto pela casa quando alguém puder vigiá-lo. Quando tiver que sair, deixe-o fechado num local seguro sem acesso à objetos que ele possa destruir, fios elétricos, material de limpeza, plantas tóxicas... Deixe-o com ração, água e ossinhos ou brinquedos feitos especialmente para animais (encontrados em pet shops).
Depois de adulto, por volta de 1 ano e meio a dois, salvo casos de animais estressados, judiados ou deixados muitas horas sozinhos, os animais abandonam o hábito de estragar objetos e podem ficar soltos pela casa sem a presença do dono.
Se seu filhote fizer “arte”, não o agrida fisicamente, pois você poderá machucá-lo.
Fora isso, sua mão deve ser associada à carinho e comida, não à agressões.
Um animal que sofre agressões pode desenvolver caráter agressivo ou medroso, e atacar seu dono futuramente.
Maltratar animais é crime.
Educação para higiene: Deve ser feita na base do condicionamento e não da punição
Filhotes urinam e evacuam várias vezes ao dia, desta forma, evite deixá-lo andando livre pela casa.
Assim que chegar ao lar, coloque-o imediatamente no local onde você gostaria que ele fizesse suas necessidades. Forre todo o ambiente de jornal, e não o tire de lá até que ele urine/evacue. Fique um pouco com ele e saia do ambiente. Faça isso várias vezes, mesmo que ele chore um pouco.
Quando o filhote urinar/evacuar no jornal, leve-o para brincar dentro de casa. Faça carinho, jogue bolinha. Brinque de pega-pega, deixe-o seguí-lo pela casa para que ele conheça o ambiente.
Faça o trajeto do local onde ele deve urinar para dentro de casa várias vezes para ele fixar. Depois de um tempo, leve-o de volta para o mesmo local.
Quando fizer xixi, não tire o jornal, coloque outro em cima para ficar o cheiro até ele aprender, e troque os jornais só uma ou duas vezes ao dia. Se for fezes pode jogar fora imediatamente.
Pode-se colocar no jornal, umas gotas de produtos que estimulam o animal a fazer suas necessidades, (à venda em pet shops), para atraí-lo para o local. Aos poucos vá diminuindo as folhas de jornal.
Se o filhote sujar no local errado, não bata nem esfregue o focinho, pois ele não vai entender. Apenas dê uma bronca com voz mais forte, mostre a sujeira e leve-o onde ele deveria sujar.
Outra opção é o tapete higiênico, vendido em lojas especializadas.
É preciso ter paciência, pois o treinamento para higiene pode demorar alguns meses. O animalzinho vai acertar e errar muitas vezes.
Evitando encrenca com vizinhos:
Muitos proprietários de cães ou gatos, têm problemas com seus animais que fazem barulho quando deixados sozinhos em casa umas horas do dia, incomodando os vizinhos. Alguns têm que pagar alguém para ficar com o mascote quando se ausentam e acabam desfazendo-se do animal por conta disso.
Para evitar isto, faça um treinamento com seu filhote. Pegue-o para brincar, dê carinho algumas horas. Depois coloque-o no seu cantinho deixando-o um pouco sozinho. Ele vai chorar, mas aos poucos vai percebendo que você sai e volta.
Repita isto várias vezes.
Quando sair à rua com seu animal, leve um saquinho par recolher as fezes. Não é certo deixar sujeira na porta de ninguém, nem nas ruas ou praças públicas.
Seja cidadão. Recolha as fezes de seu cão.
Local de dormir:
Antes de acostumar seu cão ou gato dormindo em sua cama ou no seu quarto, pense em alguns aspectos:
Se você for viajar, alguém vai colocá-lo para dormir nestes locais?
Se você casar, seu cônjuge vai aceitar?
Se você tiver filhos, vai continuar com ele na cama?
Não o acostume com mimos que você não poderá manter futuramente.
Os filhotes urinam/evacuam muitas vezes durante o dia ou a noite. Se ele ficar no seu quarto, com certeza ele vai acostumar a sujar neste ambiente.
Pense que na sua ausência, um animal bem educado poderá ficar hospedado na casa de seus amigos , parentes ou em hotéis especializados.
O ideal é que seu mascote tenha sua própria caminha, quentinha e macia para dormir, num local da casa que deve ser abrigado da chuva/frio/sol. No caso de apartamento pode ser a área de serviço, um banheiro com bom espaço, se for casa com quintal, um quartinho ou lavanderia.
Deixar pote com água e alimento à disposição do animal, jornal ou tapete higiênico para ele utilizar quando quiser.
Alimentação:
Filhotes devem comer de 3 a 4 vezes ao dia uma ração especialmente balanceada para seu crescimento, que contém vitaminas e cálcio. Depois de adulto deve comer apenas 2 vezes ao dia.
Não dê restos de comida, e converse com seu veterinário sobre a marca da ração mais adequada. Rações de baixa qualidade não nutrem cães e gatos adequadamente, podendo acarretar futuros problemas de saúde como raquitismo e problemas de pele, além de fazê-los evacuar mais vezes e suas fezes saírem mais fétidas.
Se você não puder comprar a ração mais cara, compre uma com preço intermediário, mas não esqueça que o barato pode sair caro.
Não dê ossos de frango, que podem perfurar o intestino do animal, levando-o à morte. Não dê massas, doces, chocolate e outros alimentos que podem ser tóxicos para cães e gatos.
Vacinação: Todo mês até os 4 meses e idade. Depois passa a ser anual. Além da vacina anti-rábica cães e gatos devem tomar outras vacinas. Siga orientação de um veterinário. Não aceite orientações de vendedores de lojas de produtos para animais.
Controle de parasitas – Somente sob orientação de um veterinário. Não aceite dicas de vendedores de lojas de produtos para animais.
Pulgas e carrapatos transmitem doenças para o homem e o para o animal.É importante combatê-los com produtos especializados (Front Line, Maxi dog, etc...) à venda em clínicas e pet shops.
Não utilize inseticidas ou produtos químicos, caso contrário poderá intoxicar ou matar o animal, principalmente se for filhote.
Banhos:
Não se recomenda banhar o filhote muito pequeno, só em casos extremos. Se bichinho estiver muito sujo ou com parasitas, peça orientação ao veterinário. Só ele saberá orientá-lo sobre a correta utilização de produtos específicos, talvez liberando um rápido banho morno com secagem.
Usar água morna e lavá-lo só em dia de sol, com shampoo próprio para animais. Não deixe entrar água nos ouvidos, coloque algodão para protegê-los.
Secar ao sol ou com secador.
Levar ao pet shop só depois de ter tomado todas as vacinas.
Para limpar os ouvidos e cortar unhas, leve ao veterinário. Cuidado! As unhas têm veias que podem sangrar.
Pet Shops:
As denúncias sobre maus tratos, fuga e morte de animais destes locais vêm se multiplicando pelo Brasil afora. É comum os animais tentarem fugir querendo procurar suas casas e seus donos. Também é freqüente cães e gatos tentarem morder ou arranhar os funcionários do pet e serem castigados por isso, levando tapas, chutes, socos ou beliscões.
Algumas recomendações podem evitar tragédias:
*Fique no pet durante o banho de seu animal, se você não puder, deixe alguém da família ou empregado
*Veja se a parte do banho e secagem é envidraçada permitindo a visualização do ambiente
*Veja se dão banho com água morna e se o secador não é muito quente
*Veja se tem um portão de segurança antes da porta que dá acesso à rua
*Se você for deixar o animal, pague pelo serviço e exija nota fiscal. Se for possível peça para descreverem o animal e o serviço que será executado, para em caso de acidente haver provas.
*Evite serviço de leva e trás dos animais. Já ocorreram casos de animais que fugiram da caixa transporte, do carro e que morreram dentro do carro do pet por ficarem muitas horas presos no calor.
Evitando acidentes – morte, roubo, envenenamento:
Cães e gatos são muito vulneráveis a acidentes, principalmente quando filhotes.
Podem ocorrer acidentes fatais como:
*O filhote cair dentro de um ralo solto do quintal ou área de serviço
*Afogar-se em piscinas. Os filhotes sabem nadar, mas se caírem na piscina e ficarem muito tempo sem ter como sair, acabarão sofrendo de fadiga muscular e se afogarão, (o mesmo vale para animais adultos).
Piscinas devem ser cercadas, ou então terem um dispositivo para ajudar o animal a sair da água (à venda em pet shops e casas especializadas).
*Cair de sacadas e janelas. Coloque telas protetoras (imprescindível para gatos)
*Ser eletrocutado ao roer fios elétricos
*Morrer ao engolir bombril, pequenos objetos ou ingerir produtos químicos e plantas tóxicas.
*Ser esmagado quando uma pessoa senta no sofá sem perceber sua presença, ou ainda se uma criança ou adulto cai sobre ele
*Atropelamento ao fugir de casa ou escapar da guia
*Entrar no vaso sanitário ou no ralo (ocorre com ferrets)
*Ser esmagado na porta do elevador
*Roubo. Infelizmente o roubo de animais de estimação (filhote ou adulto) vêm ocorrendo com grande freqüência. Mesmo com muros altos e portões trancados, sabe-se de ocorrências onde o meliante pula o muro, retirando o animal de dentro do quintal, com intenção de vendê-lo ou fazer criação ou para venda.
Mantenha seu mascote nos fundos da casa. Isso também evita que o animal seja envenenado por pessoas mal intencionadas.
*Não amarre seu animal na porta de lojas, farmácias, supermercados...Já ocorreram roubos de animais destes locais.
Evitando a fuga:
Os animais são curiosos e aventureiros pela própria natureza. Sons e cheiros podem atraí-los fazendo-os afastarem-se de casa.
Todos os dias milhares de animais fogem de suas casas, sítios e apartamentos e ficam perdidos pelas ruas.
Procure manter seu animal (cão, gato, ferret...) com plaquinha de identificação na coleira, com seu telefone gravado com código da cidade. Com esta simples medida você poderá reaver seu mascote em caso de fuga.
Procure deixá-lo permanentemente com esta identificação, tanto em casa como durante o passeio. Na sua casa, um descuido, o portão aberto e adeus,você nunca mais verá seu mascote.Um sofrimento para você e para ele.
Fugas também ocorrem de apartamentos. Há casos de animais que descem pelas escadas do prédio e saem pelo piso térreo ou garagem.
Você encontrará a plaquinha em alguns Pet Shops e grandes lojas de produtos para animais e poderá gravar seus dados lá mesmo ou em casas especializadas (em S.P. tem nas lojas COBASI).
Não deixe seu animal passear na rua solto, sem guia.
Recomende às pessoas da casa, familiares e empregados para manterem os portões trancados.Tenha cuidado ao entrar ou sair da garagem, neste momento alguém deve prender ou segurar o animal.
O microchip é outra forma de identificar o animal, mas como ainda é pouco conhecido no Brasil o ideal é que os donos se utilizem de duas formas de identificação ( plaquinhas e microchip).
Adoção de cão ou gato adulto:
Algumas pessoas têm receio de adquirir um animal adulto, porém, tomando-se alguns cuidados, cães ou gatos já crescidos podem ser excelentes companheiros.
Pesquise o temperamento com o antigo dono, verifique se é acostumado com crianças e outros animais.
Se for um animal de rua e você tiver crianças, faça a aproximação devagar, e ensine seu filho a não mexer com o animal quando este estiver comendo ou dormindo. Inicialmente, não deixe a criança agarrar e beijar o animal, pois o mesmo poderá se assustar e atacar.
Se você já possui outro cão ou gato adulto, não adote do mesmo sexo pois poderão ocorrer brigas. Adote do sexo aposto, mas castre um dos dois para evitar crias indesejadas.
Leve-o ao veterinário para orientações sobre vacinação, vermifugação e controle de parasitas e castração.
Os filhotes são fascinantes, não há dúvida, mas não esqueça que eles exigem mais cuidados e dão mais trabalho, como por exemplo: alimentação de 3 a 4 vezes ao dia, vacinação de mês em mês até os 4 meses, e ainda necessitam de treinamento para higiene, pois defecam e urinam muitas vezes ao dia, roem objetos, choram quando estão sozinhos e adoecem mais facilmente.
Viagens:
Se você for passar uns dias fora, pense nas opções de pessoas e locais onde o seu animal será cuidado.
a) Deixar o animal na casa de um parente ou amigo de confiança. Nestes casos é muito comum o animal estranhar o ambiente e fugir. Recomende muito cuidado para o cuidador do animal.
b) Outra opção é você arrumar alguém para ir na sua casa cuidar do animal (alimentá-lo, limpar o local e passear com ele para ele não ficar muitos dias e horas sozinho e triste)
c) Existem hotéis especializados em animais, porém as Ongs de proteção animal vêm recebendo denúncias de fuga e morte de animais desses locais. Não contrate o serviço de “leva e traz” e não permita que venham buscar o animal sem conhecer pessoalmente o local.
Vá conhecer pessoalmente o hotel, observe se as instalações são seguras e quantos empregados cuidam dos animais.
È comum alguns animais fugirem destes locais porque estranham o ambiente e querem ir atrás de seus donos.
Deixe seu animal identificado com microchip e com coleira com plaquinha com seu telefone com código da cidade.
Atenção: O Hotel deve apresentar um contrato onde conste:
*Nome e endereço do hotel
*Nome completo da pessoa responsável por ele e RG e CPF
*Nome completo do dono, RG e CPF
*Nome, raça, sexo, cor do animal, ou sem raça definida e características
*Serviço de hospedagem, banho, etc...
*Local para sua assinatura e assinatura do responsável do hotel
Leia o contrato do hotel com atenção. As letras costumam ser pequenas. Alguns hotéis de animais têm cláusulas onde o hotel não se responsabiliza pela fuga ou morte do animal. Isso ocorre porque já aconteceram acidentes e eles não querem correr o risco de serem processados.
Não aceite isto. Peça para eles refazerem o contrato onde conste que eles são responsáveis pela segurança, bem estar e devolução de seu bichinho em bom estado de saúde.
Deixe seus telefones e também de um parente, amigo, veterinário de confiança e hospital veterinário 24 hs com as pessoas do hotel.
Cães de guarda:
O medo da violência tem feito muitas pessoas adquirirem cães para guardar suas residências, empresas ou sítios.
É importante considerar que:
*Cães precisam de cuidados. Eles dão gastos, adoecem e envelhecem. Precisam de vacinas, vermifugação, boa ração, banho mensal, produtos para combater parasitas, atenção, carinho e passeio para serem animais felizes e equilibrados.
*É uma ilusão achar que cães impedem assaltos e invasões.Quando ladrões querem invadir um imóvel, eles o fazem com ou sem animais. Muitos cães de guarda são envenenados, mortos com armas de fogo ou armas brancas. Alguns animais de raça acabam sendo roubados.
*Existem outras alternativas mais eficientes de segurança: Câmaras, cercas elétricas, empresas de vigilância e guardas humanos.
Para pessoas que ainda querem animais para exercer a função de guarda, é bom saber que:
Os cães são descendentes dos lobos que vivem em matilhas, por isso são seres sociais e não gostam de viver sozinhos. Eles precisam conviver com outros de sua espécie ou com humanos (que são os substitutos dos seus semelhantes).
Se os cães vivessem numa matilha solta na natureza, ocorreriam brigas e o grupo se organizaria com alguns líderes (machos e fêmeas alfa, igual aos lobos). Porém em abrigos, canis ou outros ambientes fechados, esta organização é um pouco diferente, as brigas podem ser constantes e as lutas podem levar alguns animais à morte.
Para cães com a função de guarda, o ideal é a aquisição de um casal para que os animais não fiquem isolados e tristes.
Não pegue dois do mesmo sexo, pois quando os animais se tornarem adultos haverá brigas pela liderança, disputa de comida e território (com raras exceções).
A fêmea deverá ser castrada antes do primeiro cio para evitar crias indesejadas, câncer de mama, útero, e infecções uterinas (piometra).
O macho sendo castrado evita hiperplasia na próstrata e tumores no testículo.
A castração evita a fuga dos animais, eles se tornam melhores guardas, pois não terão sua atenção desviada com odores de outras fêmeas ou machos.
Os cães não devem ficar confinados. Eles adoram passear e explorar novos ambientes e devem ser conduzidos à rua com coleiras e guias pelo menos uma vez ao dia.
Se os animais tiverem que ficar algumas horas do dia presos, eles deverão ficar em canil seguro e com espaço adequado para que possam se movimentar.Também devem ficar abrigados do frio e da chuva,com local para tomar sol. Comida e água devem estar sempre disponíveis.
Coloque um estrado de madeira no canil para os animais não ficarem deitados no cimento gelado. Isso pode gerar a formação de calos, reumatismo e pneumonia. No frio acrescente uma casinha e um cobertor sobre o estrado. O canil deve ser limpo no mínimo 2 vezes ao dia.
Quando um cão de guarda ataca seu dono ou tratador, é sinal que sofreu maus tratos (apanhou ou ficou confinado em local pequeno, sujo, isolado de contato com pessoas ou outros animais, passando fome, sede, etc...).
Bem tratados os animais tornam-se excelentes guardas, são mais alegres, dinâmicos e vivazes, sentindo-se proprietários de seu território e de seus donos.
Para ser um bom guarda, não há necessidade do animal viver preso, pelo contrário, solto ele será mais eficiente.
A importância da castração de animais:
O problema da superpopulação de animais preocupa entidades de proteção animal e órgãos de saúde pública.
Diariamente, milhares de cães e gatos são apreendidos nas ruas ou levados por seus donos nos CCZs (Centros de Controle de Zoonoses) de várias cidades brasileiras. Parte destes bichinhos é sacrificada ou levada para servir de cobaia em laboratórios e faculdades.
Embora o sacrifício dos bichinhos esteja proibido em alguns CCZs, infelizmente ele ainda ocorre em muitas localidades pelo Brasil. As Ongs e protetores recebem denúncias freqüentes sobre matança de animais em várias cidades do país. A mídia também tem noticiado casos chocantes de extermínio de cães, gatos e cavalos, com anuência de prefeituras ou feita por pessoas que não gostam de bichos.
O número de animais abandonados vem crescendo. Muitos ficam vagando pelas ruas sem alimento e água, em condições deploráveis, com sarna e desnutridos, acabando atropelados ou vítimas de maus tratos.
Milhares de cães e gatos (de raça ou sem raça definida), terão este destino se a população não conscientizar sobre este problema.
Antes de acasalarem seus bichinhos de estimação, as pessoas devem pensar se encontrarão tutores conscientes e responsáveis que assumirão o animalzinho até o fim da vida.
A castração é uma medida inteligente e eficiente para reduzir o número de animais sem lar. Ela traz inúmeras vantagens para o homem e o animal. Na fêmea a remoção do útero evita o cio e complicações futuras como tumores nas mamas, no útero, ovários e infecções uterinas (piometra).
Nos machos evita a hiperplasia da próstata e tumores de testículos.
A castração evita a fuga do animal, brigas, gravidez indesejável, doenças venéreas, e sarna contraídas no acasalamento.
Os cães machos tornam-se melhores guardas não desviando sua atenção por conta de fêmeas no cio.
Algumas pessoas ainda têm a ilusão de ganhar dinheiro com a venda de cães, gatos e outros animais, mas depois percebem que os gastos com a manutenção (alimentação, vacinas, vermífugo, remédio para parasitas, banho, cuidados com os pelos, limpeza dos canis e gatis...) é maior do que o dinheiro da venda.
Nos sites de animais e vê-se milhares de bichinhos para doação e venda. Não é fácil vendê-los e alguns criadores acabam doando os bichinhos encalhados para pessoas que não têm condições ( tempo para cuidar, espaço adequado, condições financeiras e psicológicas).
Seja consciente, castre o seu mascote, evitando nascimento descontrolado, abandono e morte de animais.
Não compre animais. Adote um bichinho de rua, de Ongs ou CCZs (Centro de controle de Zoonoses) de sua cidade.
Salve uma vida, ganhe um amigo fiel.
contribuição Teresa Cristela
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